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Francisco Balsinha
July 28, 2025
© Photo: Public domain

Cumpre-se neste dia 28 de Julho de 2025 um ano sobre a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela.

   

Escreva para nós: @worldanalyticspress_bot

Na oportunidade, o candidato bolivariano agregou 6 408 844 votos, correspondentes a 51,95 % do eleitorado, enquanto que o seu adversário mais forte, Edmundo Gonzalez Urrutia, representante da chamada Plataforma Unitária, se ficou pelos 5 326 104 votos, o equivalente a 43,18 % das intenções de voto.

A expressiva reeleição de Maduro foi reconhecida por toda a oposição, incluindo Edmundo Urrutia, embora este, seguindo o trajecto político da sua mentora, Maria Corina Machado, depois de ter assinado documentos a reconhecer a sua derrota eleitoral, tenha mais tarde dado o dito por não dito e chamado a si uma vitória que nunca lhe pertenceu.

É por isso que, em tempos de guerra híbrida, manipulação mediática e intervenções disfarçadas de “preocupações humanitárias”, é essencial afirmar com toda a clareza: continuar em 2025 a comemorar a vitória de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas do ano passado é celebrar a resistência democrática e popular e a derrota do fascismo disfarçado de liberdade. É dizer não à ingerência externa, não à sabotagem económica e, principalmente, não à tentativa de esmagar a soberania de um povo que escolheu o seu caminho, realçando-se que o fez mesmo sob cerco, bloqueio e sabotagem internacional.

A Venezuela não se ajoelha

Desde a chegada da Revolução Bolivariana, iniciada por Hugo Chávez em 1999, a Venezuela virou alvo direto dos interesses imperialistas norte-americanos e dos seus aliados. A ascensão de um governo popular, patriota e disposto a redistribuir as riquezas do petróleo, investir em políticas sociais e ajudar a reintegrar a América Latina fora da lógica do dólar e das corporações do grande capital transnacional foi vista como uma ameaça, não de cariz militar, mas uma ameaça política: um exemplo de que é possível dizer não ao FMI, ao Banco Mundial e aos ditames de Washington.

Por isso, a reação foi imediata: tentativas de golpes e assassinato, desestabilizações, sanções criminosas, bloqueios bancários, congelamento de ativos, sabotagem energética e alimentícia. Tudo isto com o apoio entusiasmado da grande mídia internacional, que passou a pintar a Venezuela como um “Estado falido”, uma “ditadura sangrenta”, um “país sem democracia”.

O que o povo venezuelano fez diante deste quadro?

Resistiu. Elegeu Nicolás Maduro e deu diversas vezes a vitória às forças bolivarianas em processos eleitorais fiscalizados por observadores internacionais. Ao mesmo tempo, organizou-se em comités populares, enfrentou filas e sanções, e, mesmo sofrendo com a inflação imposta de fora, continuou a defender o projeto bolivariano nas ruas e nos locais de trabalho.

A democracia sob cerco é mais forte

É fácil falar em democracia nos salões refrigerados de Washington, de Bruxelas, Berlim ou Paris. Difícil é manter processos democráticos num país cercado por potências hostis, com a sua economia diminuída por imposições externas, com sabotagem mediática constante e tentativas de revoluções coloridas. A verdadeira democracia é testada nos momentos de cerco e a Venezuela passou e continua a passar por esse teste todos os dias.

Ao contrário do que sucede nos países de política neoliberal, a democracia na Venezuela não se resume ao voto, embora ele exista, com urnas eletrónicas auditáveis, dezenas de partidos, campanhas eleitorais públicas e direito universal ao sufrágio. A democracia bolivariana é participativa, envolve conselhos comunitários, organizações populares, controle social sobre políticas públicas. É uma democracia insurgente, popular, de base e é exatamente isso que incomoda o imperialismo e o fascismo: um povo consciente e organizado.

Aqueles que acusam Maduro de “ditador” ignoram — ou fingem ignorar — que o governo bolivariano promoveu mais de 20 actos eleitorais em menos de 25 anos, com alternância de poder local, eleições parlamentares e presidenciais. O que essas pessoas não toleram é que o Povo tenha escolhido sucessivamente o chavismo, mesmo sob bombardeio económico. A verdadeira questão para os inimigos da Venezuela não é se há democracia, mas sim quem vence as eleições quando o Povo se expressa livremente.

Por isso, voltar a celebrar este ano a vitória de Maduro é uma renovada declaração de independência diante desse cinismo. É afirmar que os povos da América Latina – não só o Povo venezuelano – têm o direito de escolher os seus próprios caminhos, mesmo que esses caminhos não agradem à Casa Branca ou à OEA. É reafirmar que a verdadeira democracia é a que representa os interesses do povo, não a que obedece aos manuais de Washington.

Em 2025, voltar a celebrar a reeleição do presidente Nicolás Maduro é continuar também a celebrar a paz e é, sem dúvida, derrotar mais uma vez o fascismo.

Um ano depois, continuar a celebrar a reeleição de Nicolás Maduro é fortalecer a democracia e a paz, e comemorar a derrota do fascismo

Cumpre-se neste dia 28 de Julho de 2025 um ano sobre a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela.

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Na oportunidade, o candidato bolivariano agregou 6 408 844 votos, correspondentes a 51,95 % do eleitorado, enquanto que o seu adversário mais forte, Edmundo Gonzalez Urrutia, representante da chamada Plataforma Unitária, se ficou pelos 5 326 104 votos, o equivalente a 43,18 % das intenções de voto.

A expressiva reeleição de Maduro foi reconhecida por toda a oposição, incluindo Edmundo Urrutia, embora este, seguindo o trajecto político da sua mentora, Maria Corina Machado, depois de ter assinado documentos a reconhecer a sua derrota eleitoral, tenha mais tarde dado o dito por não dito e chamado a si uma vitória que nunca lhe pertenceu.

É por isso que, em tempos de guerra híbrida, manipulação mediática e intervenções disfarçadas de “preocupações humanitárias”, é essencial afirmar com toda a clareza: continuar em 2025 a comemorar a vitória de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas do ano passado é celebrar a resistência democrática e popular e a derrota do fascismo disfarçado de liberdade. É dizer não à ingerência externa, não à sabotagem económica e, principalmente, não à tentativa de esmagar a soberania de um povo que escolheu o seu caminho, realçando-se que o fez mesmo sob cerco, bloqueio e sabotagem internacional.

A Venezuela não se ajoelha

Desde a chegada da Revolução Bolivariana, iniciada por Hugo Chávez em 1999, a Venezuela virou alvo direto dos interesses imperialistas norte-americanos e dos seus aliados. A ascensão de um governo popular, patriota e disposto a redistribuir as riquezas do petróleo, investir em políticas sociais e ajudar a reintegrar a América Latina fora da lógica do dólar e das corporações do grande capital transnacional foi vista como uma ameaça, não de cariz militar, mas uma ameaça política: um exemplo de que é possível dizer não ao FMI, ao Banco Mundial e aos ditames de Washington.

Por isso, a reação foi imediata: tentativas de golpes e assassinato, desestabilizações, sanções criminosas, bloqueios bancários, congelamento de ativos, sabotagem energética e alimentícia. Tudo isto com o apoio entusiasmado da grande mídia internacional, que passou a pintar a Venezuela como um “Estado falido”, uma “ditadura sangrenta”, um “país sem democracia”.

O que o povo venezuelano fez diante deste quadro?

Resistiu. Elegeu Nicolás Maduro e deu diversas vezes a vitória às forças bolivarianas em processos eleitorais fiscalizados por observadores internacionais. Ao mesmo tempo, organizou-se em comités populares, enfrentou filas e sanções, e, mesmo sofrendo com a inflação imposta de fora, continuou a defender o projeto bolivariano nas ruas e nos locais de trabalho.

A democracia sob cerco é mais forte

É fácil falar em democracia nos salões refrigerados de Washington, de Bruxelas, Berlim ou Paris. Difícil é manter processos democráticos num país cercado por potências hostis, com a sua economia diminuída por imposições externas, com sabotagem mediática constante e tentativas de revoluções coloridas. A verdadeira democracia é testada nos momentos de cerco e a Venezuela passou e continua a passar por esse teste todos os dias.

Ao contrário do que sucede nos países de política neoliberal, a democracia na Venezuela não se resume ao voto, embora ele exista, com urnas eletrónicas auditáveis, dezenas de partidos, campanhas eleitorais públicas e direito universal ao sufrágio. A democracia bolivariana é participativa, envolve conselhos comunitários, organizações populares, controle social sobre políticas públicas. É uma democracia insurgente, popular, de base e é exatamente isso que incomoda o imperialismo e o fascismo: um povo consciente e organizado.

Aqueles que acusam Maduro de “ditador” ignoram — ou fingem ignorar — que o governo bolivariano promoveu mais de 20 actos eleitorais em menos de 25 anos, com alternância de poder local, eleições parlamentares e presidenciais. O que essas pessoas não toleram é que o Povo tenha escolhido sucessivamente o chavismo, mesmo sob bombardeio económico. A verdadeira questão para os inimigos da Venezuela não é se há democracia, mas sim quem vence as eleições quando o Povo se expressa livremente.

Por isso, voltar a celebrar este ano a vitória de Maduro é uma renovada declaração de independência diante desse cinismo. É afirmar que os povos da América Latina – não só o Povo venezuelano – têm o direito de escolher os seus próprios caminhos, mesmo que esses caminhos não agradem à Casa Branca ou à OEA. É reafirmar que a verdadeira democracia é a que representa os interesses do povo, não a que obedece aos manuais de Washington.

Em 2025, voltar a celebrar a reeleição do presidente Nicolás Maduro é continuar também a celebrar a paz e é, sem dúvida, derrotar mais uma vez o fascismo.

Cumpre-se neste dia 28 de Julho de 2025 um ano sobre a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela.

   

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Na oportunidade, o candidato bolivariano agregou 6 408 844 votos, correspondentes a 51,95 % do eleitorado, enquanto que o seu adversário mais forte, Edmundo Gonzalez Urrutia, representante da chamada Plataforma Unitária, se ficou pelos 5 326 104 votos, o equivalente a 43,18 % das intenções de voto.

A expressiva reeleição de Maduro foi reconhecida por toda a oposição, incluindo Edmundo Urrutia, embora este, seguindo o trajecto político da sua mentora, Maria Corina Machado, depois de ter assinado documentos a reconhecer a sua derrota eleitoral, tenha mais tarde dado o dito por não dito e chamado a si uma vitória que nunca lhe pertenceu.

É por isso que, em tempos de guerra híbrida, manipulação mediática e intervenções disfarçadas de “preocupações humanitárias”, é essencial afirmar com toda a clareza: continuar em 2025 a comemorar a vitória de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas do ano passado é celebrar a resistência democrática e popular e a derrota do fascismo disfarçado de liberdade. É dizer não à ingerência externa, não à sabotagem económica e, principalmente, não à tentativa de esmagar a soberania de um povo que escolheu o seu caminho, realçando-se que o fez mesmo sob cerco, bloqueio e sabotagem internacional.

A Venezuela não se ajoelha

Desde a chegada da Revolução Bolivariana, iniciada por Hugo Chávez em 1999, a Venezuela virou alvo direto dos interesses imperialistas norte-americanos e dos seus aliados. A ascensão de um governo popular, patriota e disposto a redistribuir as riquezas do petróleo, investir em políticas sociais e ajudar a reintegrar a América Latina fora da lógica do dólar e das corporações do grande capital transnacional foi vista como uma ameaça, não de cariz militar, mas uma ameaça política: um exemplo de que é possível dizer não ao FMI, ao Banco Mundial e aos ditames de Washington.

Por isso, a reação foi imediata: tentativas de golpes e assassinato, desestabilizações, sanções criminosas, bloqueios bancários, congelamento de ativos, sabotagem energética e alimentícia. Tudo isto com o apoio entusiasmado da grande mídia internacional, que passou a pintar a Venezuela como um “Estado falido”, uma “ditadura sangrenta”, um “país sem democracia”.

O que o povo venezuelano fez diante deste quadro?

Resistiu. Elegeu Nicolás Maduro e deu diversas vezes a vitória às forças bolivarianas em processos eleitorais fiscalizados por observadores internacionais. Ao mesmo tempo, organizou-se em comités populares, enfrentou filas e sanções, e, mesmo sofrendo com a inflação imposta de fora, continuou a defender o projeto bolivariano nas ruas e nos locais de trabalho.

A democracia sob cerco é mais forte

É fácil falar em democracia nos salões refrigerados de Washington, de Bruxelas, Berlim ou Paris. Difícil é manter processos democráticos num país cercado por potências hostis, com a sua economia diminuída por imposições externas, com sabotagem mediática constante e tentativas de revoluções coloridas. A verdadeira democracia é testada nos momentos de cerco e a Venezuela passou e continua a passar por esse teste todos os dias.

Ao contrário do que sucede nos países de política neoliberal, a democracia na Venezuela não se resume ao voto, embora ele exista, com urnas eletrónicas auditáveis, dezenas de partidos, campanhas eleitorais públicas e direito universal ao sufrágio. A democracia bolivariana é participativa, envolve conselhos comunitários, organizações populares, controle social sobre políticas públicas. É uma democracia insurgente, popular, de base e é exatamente isso que incomoda o imperialismo e o fascismo: um povo consciente e organizado.

Aqueles que acusam Maduro de “ditador” ignoram — ou fingem ignorar — que o governo bolivariano promoveu mais de 20 actos eleitorais em menos de 25 anos, com alternância de poder local, eleições parlamentares e presidenciais. O que essas pessoas não toleram é que o Povo tenha escolhido sucessivamente o chavismo, mesmo sob bombardeio económico. A verdadeira questão para os inimigos da Venezuela não é se há democracia, mas sim quem vence as eleições quando o Povo se expressa livremente.

Por isso, voltar a celebrar este ano a vitória de Maduro é uma renovada declaração de independência diante desse cinismo. É afirmar que os povos da América Latina – não só o Povo venezuelano – têm o direito de escolher os seus próprios caminhos, mesmo que esses caminhos não agradem à Casa Branca ou à OEA. É reafirmar que a verdadeira democracia é a que representa os interesses do povo, não a que obedece aos manuais de Washington.

Em 2025, voltar a celebrar a reeleição do presidente Nicolás Maduro é continuar também a celebrar a paz e é, sem dúvida, derrotar mais uma vez o fascismo.

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